domingo, 17 de abril de 2011
Como é preciosa a vida
Jesus, Nosso Amigo querido e Nosso irmão...ás vezes a vida parece tão complicada, tudo fica dificil de resolver, é que tantas vezes não nos percebemos onde Tu nos pusestes.A palavras "vida" que pusestes e soprastes sobre nós, a vida que enche de alegria a existência humana, está tão escondida e tão presente, é tão bom olhar-mos a nós mesmos e vermos como você nos ama, cada parte de nosso organismo, afinal, tem uma função especial, todos agem em harmonia...um cuida da respiração, outro da digestão,Tu nos destes tudo mesmo, Jesus! olhamos então ao nosso redor e sentimos a experiência do respirar, do ar entrando e saindo pelos pulmões, que atividade incrível!, as árvores então, a cada parte do ano, nos dão frutas deliciosas, e nos dão a esperança de mais frutos: as sementes.Na Natureza, cada animalzinho reflete a sua beleza, as borboletas vão voando de um lado para outro, ás vezes pousam em nós, os papagaios, espertos , repetindo tudo o que a gente diz.Na água vemos brotar a vida, que nasce pequenininha em uma nascente, e logo já vai se transformando em mar, e cuidando da vivência de todos os seres vivos.Percebendo todas estas infinidades, percebemos o maior tesouro que você nos deu: Você nos deu a VIDA.E como já dizia a Madre Teresa de Calcutá:
"A vida é uma oportunidade, aproveite-a...
A vida é beleza, admire-a...
A vida é felicidade, deguste-a...
A vida é um sonho, torne-o realidade...
A vida é um desafio, enfrente-o...
A vida é um dever, cumpra-o...
A vida é um jogo, jogue-o...
A vida é preciosa, cuide dela...
A vida é uma riqueza, conserve-a...
A vida é amor, goze-o...
A vida é um mistério, descubra-o...
A vida é promessa, cumpra-a...
A vida é tristeza, supere-a...
A vida é um hino, cante-o...
A vida é uma luta, aceite-a...
A vida é aventura, arrisque-a...
A vida é alegria, mereça-a...
A vida é vida, defenda-a..."
quinta-feira, 7 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
O sonho da Vida Eterna...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Que saudades de minha amiga Teresinha !
Tu me mostras a beleza da vida
sábado, 26 de março de 2011
Dela trago tão somente o olhar!
A alegria do Domingo
Nos braços do Pastor
segunda-feira, 14 de março de 2011
Minha Mãe é Dulcíssima
Vim te tocar
Louvores á Misericórdia Divina
O Amor de Deus é a flor - e a Misericódia o fruto.
Que a alma que desconfia leia antes louvores da Misericórdia e torne-se confiante.
Misericórdia Divina, que brota do seio do Pai, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, atributo máximo de Deus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mistério inefável, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte que brota do mistério da Santíssima Trindade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nenhuma mente nem angélica nem humana pode prescrutar, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, da qual provém toda a vida e felicidade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mais sublime do que os Céus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte de milagres e prodígios, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que envolve o universo todo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desce ao mundo na Pessoa do Verbo Encarnado, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que brotou da chaga aberta do Coração de Jesus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, encerrada no Coração de Jesus para nós e sobretudo para os pecadores, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, imperscrutável na instituição da Eucaristia, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, no sacramento do Santo batismo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na nossa justificação por Jesus Cristo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha por toda a vida, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos envolve de modo particular na hora da morte, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos concede a vida imortal, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha em todos os momentos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos defende do fogo do inferno, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na conversão dos pecadores endurecidos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, enlevo para os anjos, inefável para os santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, insondável em todos os mistérios Divinos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos eleva de toda miséria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte de nossa felicidade e alegria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que do nada nos chama para a existência, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que abrange todas as obras das suas mãos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que coroa tudo que existe e que existirá, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na qual todos somos imersos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, doce consolo para os corações atormentados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, repouso dos corações, paz em meio ao terror, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, delícia e êxtase dos santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desperta a confiança onde não há esperança, eu confio em Vós.
"Ó Deus Eterno, em quem a Misericórdia é insondável, e o tesouro da compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a vossa Misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa Vontade, que é amor e a própria Misericórdia. Amém."
sábado, 12 de março de 2011
Encontra-se comigo, Senhor!
Encontra-se comigo, Senhor!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Prova de amor maior não há...
Tu és minha alegria
Palavras de vida eterna
Palavras que me bastam
Mais iluminadas que uma vela
suavemente a vós me arrastam
Alegria é sentir-te
bem pertinho do coração
á cantar docemente
uma belíssima canção
sou vossa eternamente
Alegria é falar-te
segredos apenas entre nós
nas vigílias da noite
quando confusa
suspiro por vós...!
Alegria é olhar-te
e seguir-te aonde for
nos lagos,montanhas e campos
aldeias e cidadelas
mais suave que o beija-flor
Alegria é saber que tu estarás comigo para sempre...!
Divino Crucificado : nossa seiva viva de amor
Jesus, Meu Senhor Amado!
Ah! como eu te amo!, seduziste-me eu me deixei seduzir !como tu és lindo, ao olhar para tua beleza, esqueço-me de tudo, tu és tudo para mim, como eu te amo!
Beleza maior de minha vida e de minha alma, tu és como o sol , a iluminar meus dias, teu calor aquece tão profundamente meu coração que me sinto envolvida...envolvida em uma presença que somente tu conheces e compreendes.
Na vossa cruz estou eu pregada, fazei de mim o que for de vossa vontade.Pois vossa vontade,minha delícia.
Ah!Jesus...como eu te amo, meu crucificado querido!
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Mensagem do Papa Bento XVI para o dia mundial do enfermo 2011
Na Mensagem do papa Bento XVI para a 19ª edição do Dia Mundial do Enfermo 2011, celebrado no dia 11 de fevereiro, destaca que esta é uma ocasião propícia para “refletir sobre o ministério do sofrimento e, sobretudo, para tornar as nossas comunidades e a sociedade civil mais sensível aos irmãos e irmãs doentes”.
Bento XVI cita a Carta Encíclica Spe Salvi quando afirma que “a grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem não é capaz de contribuir”.
O papa manda um recado aos participantes da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em agosto, em Madri, Espanha, afirmando que com frequência a Paixão e a Cruz de Jesus causam medo, porque parecem ser a negação da vida. “Na realidade, é exatamente o contrário! A Cruz é o ‘sim’ de Deus ao homem, a expressão mais elevada e intensa do seu amor e a fonte da qual brota a vida eterna. Do Coração trespassado de Jesus brotou esta vida divina. Só Ele é capaz de libertar o mundo do mal e de fazer crescer o seu Reino de justiça, de paz e de amor ao qual todos aspiramos. A todos vós jovens, doentes e sadios, repito o convite a criar pontes de amor e solidariedade, para que ninguém se sinta sozinho, mas próximo de Deus e parte da grande família dos seus filhos”.
Leia abaixo a íntegra da mensagem do papa Bento XVI para o 19º Dia Mundial do Doente.
Mensagem do papa Bento XVI para o 19º Dia Mundial do Doente
«Pelas suas chagas fostes curados» (1 Pd 2, 24).
Queridos Irmãos e Irmãs!
Todos os anos, na memória da Bem-Aventurada Virgem de Lourdes, que se celebra no dia 11 de fevereiro, a Igreja propõe o Dia Mundial do Doente. Esta circunstância, como quis o venerável João Paulo II, torna-se a ocasião propícia para refletir sobre o mistério do sofrimento e, sobretudo, para tornar as nossas comunidades e a sociedade civil mais sensíveis aos irmãos e irmãs doentes. Se todos os homens são nossos irmãos, aquele que é débil, sofredor ou necessitado de cuidado deve estar mais no centro da nossa atenção, para que nenhum deles se sinta esquecido ou marginalizado; com efeito “a grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem não é capaz de contribuir, mediante a compaixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana” (Carta enc. Spe Salvi, 38).
As iniciativas que serão promovidas nas diversas Dioceses, por ocasião deste Dia, sirvam de estímulo para tornar cada vez mais eficaz o cuidado para com os sofredores, também na perspectiva da celebração de modo solene, que terá lugar em 2013, no Santuário mariano de Altötting, na Alemanha.
1. Tenho ainda no coração o momento em que, durante a visita pastoral a Turim, pude deter-me em reflexão e oração diante do Santo Sudário, diante daquele rosto sofredor, que nos convida a meditar sobre Aquele que carregou sobre si a paixão do homem de todos os tempos e lugares, inclusive os nossos sofrimentos, as nossas dificuldades e os nossos pecados. Quantos fieis, no curso da história, passaram diante daquele tecido sepulcral, que envolveu o corpo de um homem crucificado, que corresponde em tudo ao que os Evangelhos nos transmitem sobre a paixão e a morte de Jesus! Contemplá-lo é um convite a refletir sobre quanto escreve São Pedro: “Pelas suas chagas fostes curados“ (1 Pd 2, 24). O Filho de Deus sofreu, morreu, mas ressuscitou, e exatamente por isso aquelas chagas tornam-se o sinal da nossa redenção, do perdão e da reconciliação com o Pai; tornam-se, contudo, também um banco de prova para a fé dos discípulos e para a nossa fé: todas as vezes que o Senhor fala da sua paixão e morte, eles não compreendem, rejeitam, opõem-se. Para eles, como para nós, o sofrimento permanece sempre carregado de mistério, difícil de aceitar e suportar. Os dois discípulos de Emaús caminham tristes, devido aos acontecimentos daqueles dias em Jerusalém, e só quando o Ressuscitado percorre a estrada com eles, se abrem a uma visão nova (cf. Lc 24, 13-31). Também o apóstolo Tomé mostra a dificuldade em crer na via da paixão redentora: “Se eu não vir o sinal dos cravos nas suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei” (Jo 20, 25). Mas diante de Cristo que mostra as suas chagas, a sua resposta transforma-se numa comovedora profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20, 28). O que antes era um obstáculo intransponível, porque sinal da aparente falência de Jesus torna-se, no encontro com o Ressuscitado, a prova de um amor vitorioso: “Somente um Deus que nos ama a ponto de carregar sobre si as nossas feridas e a nossa dor, sobretudo a dor inocente, é digno de fé” (Mensagem Urbi et Orbi, Páscoa de 2007).
2. Queridos doentes e sofredores, é justamente através das chagas de Cristo que podemos ver, com olhos de esperança, todos os males que afligem a humanidade. Ressuscitando, o Senhor não tirou o sofrimento e o mal do mundo, mas extirpou-os pela raiz. À prepotência do Mal opôs a onipotência do seu Amor. Indicou-nos então, que o caminho da paz e da alegria é o Amor: “Como Eu vos amei, vós também vos deveis amar uns aos outros” (Jo 13, 34). Cristo, vencedor da morte, está vivo no meio de nós E enquanto com São Tomé dizemos também: “Meu Senhor e meu Deus”, seguimos o nosso Mestre na disponibilidade a prodigalizar a vida pelos nossos irmãos (cf. 1 Jo 3, 16), tornando-nos mensageiros de uma alegria que não teme a dor, a alegria da Ressurreição.
São Bernardo afirma: “Deus não pode padecer, mas pode compadecer”. Deus, a Verdade e o Amor em pessoa, quis sofrer por nós e conosco; fez-se homem para poder compadecer com o homem, de modo real, em carne e sangue. Em cada sofrimento humano, portanto, entrou Aquele que partilha o sofrimento e a suporta; em cada sofrimento difunde-se a con-solatio, a consolação do amor partícipe de Deus para fazer surgir à estrela da esperança (cf. Carta enc. Spe salvi, 39).
A vós, queridos irmãos e irmãs, repito esta mensagem, para que sejais suas testemunhas através do vosso sofrimento, da vossa vida e da vossa fé.
3. Considerando o encontro de Madrid, no mês de Agosto de 2011, para a Jornada Mundial da Juventude, gostaria de dirigir também um pensamento especial aos jovens, especialmente aos que vivem a experiência da doença. Com frequência a Paixão e a Cruz de Jesus causam medo, porque parecem ser a negação da vida. Na realidade, é exatamente o contrário! A Cruz é o “sim” de Deus ao homem, a expressão mais elevada e intensa do seu amor e a fonte da qual brota a vida eterna. Do Coração trespassado de Jesus brotou esta vida divina. Só Ele é capaz de libertar o mundo do mal e de fazer crescer o seu Reino de justiça, de paz e de amor ao qual todos aspiramos (cf. Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude de 2011, 3). Queridos jovens, aprendei a “ver” e a “encontrar” Jesus na Eucaristia, onde Ele está presente de modo real para nós, até se fazer alimento para o caminho, mas sabei reconhecê-lo e servi-lo também nos pobres, nos doentes, nos irmãos sofredores e em dificuldade, que precisam da vossa ajuda (cf. ibid., 4).
A todos vós jovens, doentes e sadios, repito o convite a criar pontes de amor e solidariedade, para que ninguém se sinta sozinho, mas próximo de Deus e parte da grande família dos seus filhos (cf. Audiência geral, 15 de Novembro de 2006).
4. Ao contemplar as chagas de Jesus o nosso olhar dirige-se ao seu Sacratíssimo Coração, no qual se manifesta em sumo grau o amor de Deus. O Sagrado Coração é Cristo crucificado, com o lado aberto pela lança, do qual brotam sangue e água (cf. Jo 19, 34), “símbolo dos sacramentos da Igreja, para que todos os homens, atraídos pelo Coração do Salvador, bebam com alegria na fonte perene da salvação” (Missal Romano, Prefácio da Solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus). Especialmente vós, queridos doentes, sentis a proximidade deste Coração cheio de amor e bebeis com fé e alegria de tal fonte, rezando: “Água do lado de Cristo, lava-me. Paixão de Cristo, fortalece-me. Oh, bom Jesus, ouve-me. Nas tuas chagas, esconde-me” (Oração de Santo Inácio de Loyola).
5. Na conclusão desta minha Mensagem para o próximo Dia Mundial do Doente, desejo exprimir o meu afeto a todos e a cada um, sentindo-me partícipe dos sofrimentos e das esperanças que viveis quotidianamente em união com Cristo crucificado e ressuscitado, para que vos conceda a paz e a cura do coração. Juntamente com Ele ao vosso lado vigie a Virgem Maria, que invocamos com confiança como Saúde dos enfermos e Consoladora dos sofredores. Aos pés da Cruz realiza-se para Ela a profecia de Simeão: o seu Coração de Mãe é trespassado (cf. Lc 2, 35). Do abismo da sua dor, participação no sofrimento do Filho, Maria tornou-se capaz de assumir a nova missão: tornar-se a Mãe de Cristo nos seus membros. Na hora da Cruz, Jesus apresenta-lhe cada um dos seus discípulos, dizendo-lhe: «Eis o teu filho» (cf. Jo 19, 26-27). A compaixão materna para com o Filho torna-se compaixão materna para cada um de nós nos nossos sofrimentos quotidianos (cf. Homilia em Lourdes, 15 de Setembro de 2008).
Queridos irmãos e irmãs, neste Dia Mundial do Doente, exorto também as Autoridades a fim de que invistam cada vez mais energias em estruturas médicas que sirvam de ajuda e apoio aos sofredores, sobretudo aos mais pobres e necessitados e, dirigindo o meu pensamento a todas as Dioceses, transmito uma saudação afetuosa aos Bispos, aos sacerdotes, às pessoas consagradas, aos seminaristas, aos agentes no campo da saúde, aos voluntários e a todos os que se dedicam com amor a cuidar e aliviar as chagas de cada irmão e irmã doente, nos hospitais ou casas de cura, nas famílias: nos rostos dos doentes sabei ver sempre o Rosto dos rostos: o de Cristo.
A todos garanto a minha recordação na oração, enquanto concedo a cada um a especial Bênção Apostólica.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A lenha do fogo divino
Quando Deus nos ama, que nos importa o resto! Quando Deus está por nós, por que nos inquietar, nos entristecer com o que está contra nós?
A calma e a bonança só se encontram na verdadeira virtude. É ela que nos faz viver de Jesus; o puro amor é o da abnegação.
Aproximai-vos sempre de Nosso Senhor com inteira simplicidade de espírito e santo abandono, vendo só duas coisas: de um lado, a nossa miséria; do outro, sua Bondade, o Amor que nos tem, pois é esta a lenha do fogo divino.
Mortificai o amor-próprio, que está sempre a renascer. A Graça do amor vai sempre destruindo o amor-próprio, imolando a própria vontade. Se o mundo vos ignorar, se vos esquecer, bendizei a Deus; haveis então de amá-lo com maior pureza – assim faziam e suspiravam os Santos.
Coragem! Guardai bem o coração, é a cidadela, o centro de união divina. Dai a mão a Deus na estrada da vida e ide diretamente ao dever e à virtude.
Exercei-vos sempre na paciência, na doçura, na tolerância, numa palavra, na caridade. Ser bom, amável e gracioso nos pequenos sacrifícios é a flor do Amor Divino. Amareis sempre esse bom Mestre e o fareis amar no meio das dificuldades se deixareis que vos roubem o tempo, as ocupações, os gostos; e tudo isso de bom grado, e por todos.
Coragem! Vivei de Nosso Senhor, em Nosso Senhor, por Nosso Senhor. A genuína felicidade consiste nisto. Da morte do amor egoísta a si mesmo jorra a verdadeira vida, calma e serena, já nesta terra, enquanto aguarda a Bem-aventurança eterna.
Tudo por Deus
Há um princípio, grande, universal e eterno, que é preciso ter sempre diante dos olhos e diante de Deus: é ser todo de Deus e todo a Deus.
Deveis ser de Nosso Senhor Jesus Cristo, como os Anjos do Céu, no júbilo, na alegria de seu serviço, que não se toma a si mesmo em consideração, ou raramente. A chama que sai do fogo a ele não torna, mas, impelida por outra, está sempre a subir; não lhe sobra nem tempo nem movimento para voltar atrás.
Deus só basta à alma. Nada pode suprir a Deus, que tudo supre divinamente. Podemos privar-nos de tudo, exceto de Deus.
Coragem! A genuína felicidade consiste nisto. Dessa morte a si mesmo jorra a verdadeira vida, calma e serena já nesta terra, enquanto aguarda a Bem-aventurança eterna.
A chama que sai do fogo a ele não torna, mas, impelida por outra, está sempre a subir; não lhe sobra nem tempo nem movimento para voltar atrás.
(Fonte: Escritos e Sermões de São Pedro Julião Eymard – A Eucaristia e a vida cristã – pgs. 219-220)
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Noite escura de meu coração
Este é um belíssimo pensamento de São João da Cruz, realmente acende as chamas divinas do coração:
Em uma Noite escura, com ânsias em amores inflamada, ó ditosa ventura!, saí sem ser notada. estando minha casa sossegada.
A ocultas, e segura, pela secreta escada, disfarçada, ó ditosa ventura!, a ocultas, embuçada, estando minha casa sossegada.
Em uma Noite ditosa, tão em segredo que ninguém me via, nem eu nenhuma cousa, sem outra luz e guia senão aquela que em meu seio ardia. Só ela me guiava, mais certa do que a luz do meio-dia, adonde me esperava quem eu mui bem sabia, em parte onde ninguém aparecia.
Ó Noite que guiaste!, ó Noite amável mais do que a alvorada!, ó Noite que juntaste Amado com amada, amada nesse Amado transformada!
No meu peito florido, que inteiro para ele se guardava, quedou adormecido do prazer que eu lhe dava, e a brisa no alto cedro suspirava.
Da torre a brisa amena, quando eu a seus cabelos revolvia, com fina mão serena a meu colo feria, e todos meus sentidos suspendia.
Quedei-me e me olvidei, e o rosto reclinei sobre o do Amado: tudo cessou, me dei, deixando meu cuidado por entre as açucenas olvidado.