Não, não havia mais salvação...para o povo que mal podia crer nos profetas,que particava idolatria, que blasfemava contra Deus, não não havia solução...mas porém um milagre secreto estava por vir...uma luz radiosa e brilhante que atravessou o mais alto dos céus e se encarnou na puríssima flor, Maria...transformando sua divindade com a humildade da serva, criou-se o humano-divino, jamais visto, nascido pobre, pobre foi até a morte, e ainda crucificado...
sábado, 25 de dezembro de 2010
E o verbo se fez carne e habitou entre nós!
Não, não havia mais salvação...para o povo que mal podia crer nos profetas,que particava idolatria, que blasfemava contra Deus, não não havia solução...mas porém um milagre secreto estava por vir...uma luz radiosa e brilhante que atravessou o mais alto dos céus e se encarnou na puríssima flor, Maria...transformando sua divindade com a humildade da serva, criou-se o humano-divino, jamais visto, nascido pobre, pobre foi até a morte, e ainda crucificado...
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Cântico á Úmbria
Certo dia Francisco, chorando, disse a Jesus:
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O Milagre Eucarístico de Lanciano
O Milagre Eucarístico de Lanciano foi um milagre que ocorreu no Século VIII, na cidade Itália de Lanciano. Durante uma missa, o celebrante (um monge da Ordem de São Basílio), teve sérias dúvidas quanto à verdade da transubstanciação (transformação do pão e vinho em Corpo e Sangue de Jesus). Então, milagrosamente viu a Hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. O fato interessante do Milagre é que após exames científicos chegou-se as seguintes conclusões:
** A carne é carne verdadeira.
** O sangue é sangue verdadeiro.
Foto ampliada da Hóstia transformada em Carne
A Carne é do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo). A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana. No Sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os minerais Cloreto, Fósforo, Magnésio, Potássio, Sódio e Cálcio. As proteínas observadas no Sangue foram encontradas normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do Sangue vivo normal, ou seja, é Sangue de uma PESSOA VIVA. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constituem um fenômeno extraordinário. O Sangue AB é o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário.
Foto ampliada do Vinho transformado em Sangue
O milagre eucarístico de Lanciano segundo o cientista que comprovou sua autenticidade Laudo científico Fala o doutor Edoardo Linoli: Afirmou o doutor Edoardo Linoli que havia sustentado em suas mãos um verdadeiro tecido cardíaco, quando analisou anos atrás as relíquias do milagre eucarístico de Lanciano (Itália), o mais antigo dos conhecidos.
O fenômeno se remonta ao século VIII. Em Lanciano, na igreja dedicada a São Legonciano, um monge basiliano que celebrava a missa em rito latino, após a consagração, começou a duvidar da presença real de Cristo sob as sagradas espécies. Nesse momento, o sacerdote viu como a Sagrada Hóstia se transformava em carne humana e o vinho em sangue, que posteriormente se coagulou.
Na catedral estão custodiadas estas relíquias e podem ser vistas pelos visitantes. Professor de Anatomia e Histologia Patológica, de Química e Microscopia Clínica, e ex-chefe do Laboratório de Anatomia Patológica no Hospital de Arezzo, o doutor Linoli foi o único que analisou as relíquias do milagre de Lanciano. Seus resultados suscitaram um grande interesse no mundo científico.
Em novembro de 1970, por iniciativa do arcebispo de Lanciano, Dom Pacífico Perantoni, e do ministro provincial dos Conventuais de Abruzzo, contando com a autorização de Roma, os Franciscanos de Lanciano decidiram submeter a exame científico as relíquias. Encomendou-se a tarefa ao professor Linoli, ajudado pelo professor Ruggero Bertelli –da Universidade de Siena.
Com a maior atenção, o professor Linoli extraiu partes das relíquias e submeteu a análise os restos de «carne e sangue milagrosos». Em 4 de março de 1971 apresentou os resultados. Evidenciam que a Carne e o Sangue eram com segurança de natureza humana. A Carne era inequivocamente tecido cardíaco, e o Sangue era verdadeiro e pertencia ao grupo AB. O professor Linoli explicou que, «pelo que diz respeito à Carne, encontrei-me na mão com o endocárdio. Portanto não há dúvida alguma de que se trata de tecido cardíaco». Quanto ao sangue, o cientista sublinhou que «o grupo sanguíneo é o mesmo do Homem do Santo Sudário de Turim, e é particular porque tem as características de um homem que nasceu e viveu nas zonas do Oriente Médio». «O grupo sanguíneo AB dos habitantes do lugar de fato tem uma porcentagem que vai de 0,5 a 1%, enquanto que na Palestina e nas regiões do Oriente Médio é de 14-15%», apontou.
A análise do professor Linoli revelou também que não havia na relíquia substâncias conservantes e que o sangue não podia ter sido extraído de um cadáver, porque se haveria alterado rapidamente. O informe do professor Linoli foi publicado em «Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório» (1971, fasc 3, Grafiche Meini, Siena). Em 1973, o conselho superior da Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou uma comissão científica para verificar as conclusões do médico italiano.
Os trabalhos se prolongaram 15 meses com um total de quinhentos exames. As conclusões de todas as investigações confirmaram o que havia sido declarado e publicado na Itália. O extrato dos trabalhos científicos da comissão médica da OMS foi publicado em dezembro de 1976 em Nova York e em Genebra, confirmando a impossibilidade da ciência de dar uma explicação a este fenômeno.
O professor Linoli participa esta quinta-feira no Congresso sobre os milagres eucarísticos organizado pelo Master em Ciência e Fé do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum (Roma), em colaboração com o Instituto São Clemente I Papa e Mártir, com ocasião do Ano Eucarístico que a Igreja universal celebra até outubro. «Os milagres eucarísticos são fenômenos extraordinários de diferente tipo», explicou o diretor do Congresso, o padre Rafael Pascual LC, em «Rádio Vaticano»: «por exemplo, há a transformação das espécies do pão e do vinho em Carne e Sangue, a preservação milagrosa das Hóstias consagradas, ou algumas Hóstias que vertem sangue».
«Na Itália, há vários lugares onde ocorreram estes milagres eucarísticos –declarou–, mas também os encontramos na França, Alemanha, Holanda, Espanha» e alguns «na América do Norte"
Fonte: Canto da Paz - http://www.cantodapaz.com.br/blog/2007/06/04/o-milagre-eucaristico-de-lanciano/
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
O que é ser guiado por Deus?
Caríssimo irmãos e irmãs, muitas vezes é difícil ver o que Jesus quer que façamos em determinadas ações, o que Ele pede, dizemos sempre um "mas..." porque parece que os problemas são sempre mais pesados na balança do coração.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Como é maravilhoso amar Jesus!
Como amar Jesus é maravilhoso: envolve a alma, acalenta o espírito, enche o coração de doçura!Agradeçamos á Deus por tudo: pelo dom da vida, pelo respirar, ver, sentir, pelo sorrir...alegra-te, meu irmão, tua vida é uma benção! tua vida é uma graça!tua vida é dom de Deus, dom de Luz.Sabemos todos que é muito fácil angustiar-se, derramar lágrimas com tantos problemas, mas vamos sorrir, vamos nos alegrar, temos um Senhor que nos ama tanto que morreu por nós em uma cruz, cheio de amor!.Aconcehguemo-nos ao seu dadivoso coração!Senhor, dá-nos a graça da alegria sem medida que possa encher nosso próximo de alegria também!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Eis algo que o mundo jamais compreendeu
Caríssimos irmãos e irmãs, falar de Jesus, seus gestos, seu carinho, seu carisma, parece tão fácil, vemos muitos de nossos irmãos falando sempre sobre Ele, sobre sus vida, prinicipalmente suas palavras.Nunca tentamos penetrar na realidade de Cristo, nos seus sentimentos e no seu tamanho amor, ao contrário, o amor é tratado como algo tão rotineiro artificial, ou muitas vezes não é utlilizado nem artificialmente.Podemos ver este exemplo perfeitamente no momento em que Ele, sedento, vai á Sicar,onde pede um pouco de água a uma samaritana, ela fica espantada pois os judeus não davam-se bem com os samaritanos.Então Jesus explica para ela todo um sentido de amar a humanidade, nos dando a resposta que Ele tem a água viva.A água é pura, límpida, fresca, restauradora, vivificante, libertadora, a água viva de Jesus foi mantida incorrupta até hoje, mesmo com todos dela se abastecendo, há pessoas que passam perto do poço de água viva todos os dias e não se atrevem á pegar com as mãos.A samaritana, depois disso, saiu anunciar, saiu a anunciar a água viva.Não pensemos que a água viva está somente dentro das paredes da Igreja, pois lá também está, lá está o maior centro de água viva: a Eucaristia, porém não podemos receber água sem termos recipiente para toma-la, ou atrevimento para a receber ás mãos,para ambos os casos é preciso construir dentro de si o mais belo vaso onde a água possa ser despejada.Muitas vezes este recipiente encontra-se em pessoas que não imaginávamos, em um leproso, em um mendigo, talvez um cego...procure bem, qual é o recipiente que Deus reservou para você?
domingo, 12 de dezembro de 2010
Uma virgem simples para os simples
Maria de Guadalupe, nossa dulcíssima mãe nos dá o maior exemplo de amor, não somente sendo nossa patrona, sendo nós latinos, mas tendo a simplicidade que nos faz buscar o seu jeito de ser.Ela, em vida humana, jovem, pobre, mas cheíssima de graça, repleta do Espírito Santo.A jovenzinha, não reconhecida por grandeza diante dos galileus, mostrou ter o maior coração humano que já seu viu: abriu o coração, a alma, a carne, para o chamado de Deus, sem pensar duas vezes, recebeu vida dentro de si, e a tudo aceitou com toda a humildade , vejamos suas palavras, um riquíssimo tesouro espiritual "Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo á vossa palavra", e não importava a palavra que fosse, importava que era e ainda é vivamente um sinal de Deus.Nascida virgem, teve uma vivência toda virginal, e não somente á reservou para si, como espalhou a virgindade, como flor em perfume.Humilde, casta, puríssima, bondosa.Maria era jovem do povo, cheia de luz, em todos via aquele que dela exigia algum sinal.Acolhendo Jesus, com Ele permaneceu até o fim, desde a concepção dada do Santo Espírito, a morte lacinante de Jesus na cruz, e na ressurreição, mesmo após a morte do filho amado, ela ainda estava lá, animando, aconselhando, e vivendo junto com as primeiras comunidades cristãs.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Ela amou a humanidade...
Ela amou a humanidade...
Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor
Madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa de Calcutá, também chamada Beata Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de Agosto de 1910 — Calcutá, 5 de Setembro de 1997), foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação "Missionárias da Caridade", tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das sarjetas".
Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Embora ela tenha nascido a 26 de agosto, ela considerava o 27 de Agosto, o dia em que foi baptizada, como o seu " verdadeiro aniversário". Frequentou uma escola não católica.
Aos 13 anos, ouviu um jesuíta que era missionário na Índia dizer: “Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a dar um sentido à sua vida, a entregar-se a serviço dos outros: fazer-se missionária. E já nesta idade procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem
respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “voz de Deus”.Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na Congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala, mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em Dublim. De Dublim foi enviada para a Índia em 1931 a fim de iniciar seu noviciado em Darjeeling no colégio das Irmãs de Calcutá.
No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.
De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937.
Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.
Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária
centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.
Servindo ao mundo
Ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se ao "Lar dos Moribundos", em Kalighat.Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Sri Lanka|Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc.O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Templeton Prize, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga e falecida ela própria 6 dias antes, num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora.Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Criou as missionárias da caridade, onde todas as freiras iriam ajudar não à ela, mas sim a todos os necessitados.
A "noite escura" de Madre Teresa
Uma coleção de cartas dirigidas a uns poucos conselheiros espirituais e recolhidas no livro "Madre Teresa venha, seja minha luz" (Mother Teresa: Come Be My Light) publicado em 4 de setembro de 2007, traduzido e publicado no Brasil pela editora Thomas Nelson, organizado pelo Padre Brian Kolodiejchuk, postulador da causa da sua canonização revelaram, segundo alguns, dúvidas profundas de madre Teresa sobre sua fé em Deus, provocando discussões sobre uma possível posição agnóstica.Madre Teresa, em suas cartas, descreveu como sentia falta de respostas de Deus. Em 1956 escreveu: "Tão profunda ânsia por Deus - e ... repulsa - vazio - sem fé - sem amor - sem fervor. Almas não atrai - O céu não significa nada - reze por mim para que eu continue sorrindo para Ele apesar de tudo." Em 1959: "Se não houver Deus - não pode haver alma - se não houver alma então, Jesus - Você também não é real." Uma de suas cartas ao Padre Neuner dizia: "Pela primeira vez ao longo de 11 anos - cheguei a amar a escuridão. - Pois agora acredito que é parte, uma parte muito, muito pequena da escuridão e da dor de Jesus neste mundo. O Senhor ensinou-me a aceitá-la [como] um 'lado espiritual de sua obra', como escreveu. - Hoje senti realmente uma profunda alegria - que Jesus já não pode passar pela agonia - mas que quer passar por mim. - Abandono-me a Ele mais do que nunca. - Sim - mais do que nunca estarei à disposição."No entanto, o texto de suas cartas não deve afetar a campanha por sua santificação, já que a Igreja defende que outros santos também demonstraram dúvidas em relação a sua fé, como por exemplo São Tomé.
A crise espiritual.
Segundo o postulador da causa da canonização de Madre Teresa e autor do livro, a sua crise espiritual começou nos anos 50, logo após a fundação da ordem das Missionárias da Caridade; a partir daí "viveu uma grande fase de escuridão interior que se prolongou até a sua morte". "Sabia que estava unida a Deus, mas não conseguia sentir nada". Este fenômeno
é conhecido na tradição e na teologia mística cristã, e foi São João da Cruz quem o chamou de noite escura do espírito, o que considera uma etapa no caminho de alguns santos no caminho de identificação com Deus.
· Silêncio divino.
Bento XVI comentando as cartas disse que este silêncio serve para que os crentes percebam a situação daqueles que não acreditam em Deus. Falando sobre as experiências místicas da beata disse que "tudo aquilo que já sabíamos se mostra agora ainda mais abertamente: com toda a sua caridade, a sua força de fé, Madre Teresa sofria com o silêncio de Deus".
· Antídoto contra o sentimentalismo.
Kolodiejchuk enxerga na atitude da beata um antídoto contra o sentimentalismo: "A tendência em nossa vida espiritual, e também na atitude mais geral relativamente ao amor, é que o que conta são os nossos sentimentos. Assim a totalidade do amor é o que sentimos. Mas o amor autêntico a alguém requer o compromisso, fidelidade e vulnerabilidade. Madre Teresa não "sentia" o amor de Cristo, e poderia ter cortado, mas levantava-se às 4:30 h. cada manhã por Jesus e era capaz de escrever-lhe: Tua felicidade é o único que quero. Este é um poderoso exemplo, inclusive em termos não puramente religiosos."
· Santa da escuridão.
O jornal The New York Times em editorial de 5 de setembro de 2007 assinala que Madre Teresa em uma de suas cartas afirma que se alguma vez chegarei a ser santa, seguramente o serei da escuridão. O editorial cita a jornalista e escritora Flannery O’Connor, católica, que passou por uma difícil enfermidade de natureza degenerativa, que escreveu que existem pessoas que "pensam que a fé é um grande cobertor elétrico, quando é com certeza a cruz". O artigo procura estabelecer um paralelismo entre o sofrimento dessas duas mulheres quando considera que "ambas não falaram sobre o seu próprio sofrimento e continuaram a trabalhar. "Madre
Teresa, enferma de nostalgia por um sentido do divino, manteve a fé com os enfermos de Calcutá", conclui o editorial.Michael Gerson, colunista do Washington Post, a respeito da "noite escura" de Madre Teresa, escreve que este fato interior e o contraste externo de sua alegria e sorriso não podem ser considerados como se fosse hipocrisia. Afirma que "Há uma espécie de valentia na perda da ilusão sem perder o coração" e que "a santidade tem que ver mais com obediência que com sentimentos espirituais, que a fé pode coexistir com o sofrimento e a dúvida, que a santidade pode ser mais áspera e mais difícil do que imaginamos".
Deus Caritas Est
Bento XVI na sua encíclica Deus caritas est, de 25 de dezembro de 2005, "sobre o amor cristão", cita Madre Teresa como exemplo de pessoa de oração e ao mesmo tempo de fé operativa:A piedade não afrouxa a luta contra a pobreza ou mesmo contra a miséria do próximo. A beata Teresa de Calcutá é um exemplo evidentíssimo do fato que o tempo dedicado a Deus na oração não só não lesa a eficácia nem a operosidade do amor ao próximo, mas é realmente a sua fonte inexaurível. Na sua carta para a Quaresma de 1996, essa beata escrevia aos seus colaboradores leigos: 'Nós precisamos desta união íntima com Deus na nossa vida cotidiana. E como poderemos obtê-la? Através da oração.
Beatificação e canonização
Foi beatificada em 19 de outubro de 2003, com a ocorrência de um milagre ocorrido com Monica Besra, uma indiana, que foi curada de um tumor no estômago de forma inexplicável e cuja cura foi atribuída a Madre Teresa.[8] Segue em aberto o processo de sua canonização.
Como flor...
Em um belíssimo campo de flores, uma nasceu toda bela.Amarela e radiante, desde broto aprendeu á amar o sol, ao acordar olhava para ele, e via-se toda aquecida, olhava para ele o dia inteiro, quando á noite vinha recolhia-se em suas pétalas suaves e perfumadas, á sonhar com o sol.Um dia, no êxtase de seu amor, implorou ao grande sol "Sol, por favor!, olhe para esta florzinha" E todos os dias o sol lançava os mais lindos raios de seu esplendor na flor.Quando chovia, ao ver as gotinhas de água caindo, lembrava-se do sol que iria aparecer em breve e com ele um belíssimo arco-íris que o deixaria mais belo ainda.
Que coisa é amar Jesus!
Amar Jesus é vislumbrar, se deter, aprender e reviver