sábado, 11 de dezembro de 2010

Como flor...


Em um belíssimo campo de flores, uma nasceu toda bela.Amarela e radiante, desde broto aprendeu á amar o sol, ao acordar olhava para ele, e via-se toda aquecida, olhava para ele o dia inteiro, quando á noite vinha recolhia-se em suas pétalas suaves e perfumadas, á sonhar com o sol.Um dia, no êxtase de seu amor, implorou ao grande sol "Sol, por favor!, olhe para esta florzinha" E todos os dias o sol lançava os mais lindos raios de seu esplendor na flor.Quando chovia, ao ver as gotinhas de água caindo, lembrava-se do sol que iria aparecer em breve e com ele um belíssimo arco-íris que o deixaria mais belo ainda.
Um certo dia uma jovem jardineira passa por aquele belíssimo campo, ao ver flores tão belas, pensou "Somente uma destas flores deixaria bela minha singela cabaninha", e arrancando a flor amarela, á leva para sua casa, e a põe em um vaso simples de barro, lá a encosta levemente na janela lateral que dava justamente para colinas distantes, onde o sol se punha todos os dias.
A jovem flor, em nada reclamou de ser retirada de sua natureza, ou de ter tido sua vida praticamente retirada, sabia que onde estava o sol continuaria á ilumina-la, detinha-se tanto na presença do sol, que reclinada no vidro transparente da janela , lá permanecia o dia todo.Á noite á jardineira trocava sua água, e ela repunha um pouco de vida.A pequena flor apenas sentia não poder mais sentir em suas pétalas o calor do sol, pois agora ficara atrás dos vidros de uma janela, onde o calor do sol detinha-se todo na janela.
A jardineira, que levantava cedo todos os dias, fazia as refeições no campo e em seguida ia para a pequena aldeia vender flores nada percebia da flor.Um dia ao chegar á tarde, viu a flor toda recostada na janela em direção direta ao sol, também tentou observa-lo, mas seus olhos humanos arderam.Porém os olhos do coração da flor lá ficavam e lhe ardia apenas o coração, ardia de amar...A jardineira impressionada, tira a flor do vaso e saindo para fora da cabana , sobe em uma imensa macieira, e lá, no galho mais alto, abandona á flor diante daquele á quem mais amava, a flor, perdida de amor, entrega ao sol suas pétalas, o sol então queima-a não somente por dentro, mas também queima suas pétalas, seu caule já ressequido...a flor então doa-se ao sol, e o seu perfume sobe as alturas celestes, onde o sol recolhe e com ele permanece.


Assim deve ser nosso relacionamento com Jesus Cristo, flores em suas mãos, apaixonadas, entregues, amadas em suas mãos.Ele é nosso sol, nós somos suas flores...!


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