quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

12 de Dezembro, dia de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina


Neste Sábado comemoramos o dia de Nossa Senhora de Guadalupe, nossa amável padroeira.Sua história é conhecida em todo o mundo:




Por volta de 1531, numa manhã rumo à cidade, o neófito e piedoso indio João Diego, ia ao templo rezar, quando passava pela colina de Tepeyac, um clarão iluminou seu rosto e alí mesmo começou a rezar. Apareceu-lhe a Virgem Maria, pedindo que fosse falar com o bispo da diocese, que construísse um altar nessa serra, quando João Diego contou o que aconteceu, por falta de devoção até o próprio Bispo duvidou de que um indio esfarrapado pudesse ver à Mãe de Deus. Este retardou a resposta a fim de averiguar cuidadosamente o ocorrido. Na segunda aparição e nova insistência da Santíssima Virgem, o índio entre lágrimas foi ao bispo renovar suas súplicas, e este ordenou-lhe que pedisse um sinal que comprovassem de que a ordem vinha realmente da Mãe de Deus.
Certo dia, o índio José vindo de lugar mais distante, por um caminho diferente que não passa pela colina de Tepeyac e dirigindo-se à capital, a procura de um sacerdote que administrasse os últimos sacramentos ao tio moribundo, costume que aprenderam os nativos na evangelização dos missionários espanhóis.
Quando pela terceira vez, a Virgem veio ao encontro e disse: “Escute meu


filho! não se preocupe, sou a sua Mãe dadivosa, eu escolhi você para ser o meu embaixador e você merece a minha confiança... Quanto á doença do seu tio, ela não é mortal, acredite, ele já está curado. Eu lhe peço,... Filho querido, colocando no manto estendido belíssimas flores, recém desabrochadas. Vá e diga ao bispo, que essas rosas são o sinal da minha vontade e quando chegar diante dele, desdobre o manto e mostre-lhe o que carrega, porém só na presença do bispo. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, não omitindo nada...
João Diego obedece e, ao despejar as flores perante o bispo, apareceu novamente a imagem, tal como ela se mostrara na colina. Então o bispo consentiu e acompanhou João ao local designado por Nossa Senhora, prometendo-lhe providências. Depois João Diego foi ver o seu tio já curado. O tio ouvindo descrever à Virgem, consentiu sorrindo: “Eu também a vi”. Ela veio me visitar, e disse-me também, que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac, e que sua imagem seria chamada “Santa Maria de Guadalupe”, embora não tenha explicado o porquê. Muito se tem discutido sobre o significado da palavra “GUADALUPE”.
A fama do milagre espalhou-se rapidamente por todo o território. Os cidadãos, profundamente impressionados por tão grande prodígio, procuraram guardar respeitosamente a santa Imagem na capela do paço episcopal. Mais tarde, após várias construções e ampliações, chegou-se ao magnífico templo atual. Hoje a imagem é venerada não só por mexicanos, como visitantes de todo o mundo.
Em 1754, escrevia o papa Bento XIV. Nela tudo é milagroso: uma imagem que provêm de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros; uma imagem estampada numa tela tão rala. Só poderia ser providência Divina. Em Guadalupe a celestial visão nunca cessa. Junto a essa presença maternal, ninguém sente a impressão de ser um filho culpado de Adão; cada qual experimenta a inocente simplicidade e o doce aconchego de um filho amoroso.

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